A Linha da Vida no Tarô nos indica como iniciar os processos, evidencia qual o trabalho que precisamos desenvolver individualmente, assim como os aprendizados que tendem a ser os mais significativos nessa jornada. Além disso, nos auxilia na forma de como compreendemos conectamos com o sagrado.
A “Linha da vida” no Tarô é considerada também como um mapa arquetípico do indivíduo. A abordagem corresponde a um tipo de mapa natal que nos remete a processos para o autoconhecimento e para a expansão de nossa consciência pessoal.
Para fazer o mapa arquetípico, é necessário obter os dados do nome de batismo e da data de nascimento. A partir disso, desvendamos, por meio de cálculos específicos, até oito arcanos maiores relacionados à pessoa. São eles:
- um arcano pessoal, que representa como nos mostramos ao mundo;
- um arcano de alma, responsável pelo arquétipo da nossa verdadeira busca;
- três arcanos que equivalem aos karmas ou aprendizados, em diferentes fases da vida;
- dois arcanos que representam os dharmas ou virtudes inatas, sendo que o último dharma revelado corresponde também ao propósito de vida nesta existência.
Além dessa abordagem específica, foi acrescentado nesse sistema, um quaternário de arcanos menores, em conformidade aos cálculos desenvolvidos na escola iniciática Golden Dawn, por meio de análises astrológicas e cabalísticas.
Para definir o âmbito dos arcanos menores do Tarô, é utilizado um cálculo pela data de nascimento, que encontra um ás, uma carta numerada do dois ao dez, um pajem e uma derradeira que poderá ser um cavaleiro, uma rainha ou um rei.
Qual a base da Linha da Vida?
A grande verdade é que este sistema vem, ao longo do tempo, auxiliando muitas pessoas em seus processos de autoconhecimento e autodesenvolvimento.
Tudo começou com as autoras francesas Dicta e Françoise, que receberam de antepassados as chaves mestras para os respectivos cálculos e interpretações, juntamente com alguns segredos guardados pelos rosa-cruzes.
Além disso, a partir de 1980, a Linha da Vida recebeu a inestimável contribuição da professora, astróloga e taróloga carioca Maria Celeste Rodrigues, que em 2016, lançou o livro “Linha da vida, o mapa natal do Tarot”.
Como o mapa arquetípico pode ajudar no autoconhecimento?
Ao calcular o mapa arquetípico, o consulente terá a oportunidade de compreender algo mais sobre sua imagem, desde como se relaciona até como é visto e percebido. Assim, será possível conceber, de forma mais apurada, as informações sobre o seu verdadeiro eu, algo que tem relação com sua alma eterna e que já está no centro do seu Ser.
Ao longo da vida somos submetidos a diversos aprendizados que, uma vez identificados, podem nos ajudar a compreender determinados processos internos de aceitação ou negação, entre outros sentimentos. É importante compreender que possuímos, da mesma forma, virtudes inatas e ao reconhecê-las, atingimos estados de total entrega e máxima performance.
Infelizmente, muitas vezes, por meio de processos de auto sabotagem, pensamos que estes estados são muito difíceis e até mesmo impossíveis, mas ao conhecer nossos dharmas fica mais fácil compreendê-los e, consequentemente, acessá-los.
Finalmente, o mapa arquetípico, por meio do quaternário de arcanos menores, nos indica como iniciar os processos; evidencia qual o trabalho que precisamos desenvolver individualmente, assim como os aprendizados que tendem a ser os mais significativos nessa jornada. Além disso, nos auxilia na forma de como compreendemos e nos conectamos com o sagrado.
Por isso, o mapa arquetípico da Linha da Vida no Tarô, pode nos apontar respostas existenciais e transpessoais, indo desde questões profundas de identidade até a visão espiritual.
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