Adentrar no mundo do Tarô é embarcar em uma jornada fascinante pelo inconsciente coletivo, repleta de símbolos e arquétipos que ecoam através das eras.
O Tarô, com suas cartas ricas em significados profundos, nos convida a explorar as profundezas do nosso ser e a desvendar os mistérios que habitam o âmago da experiência humana. Neste artigo, mergulharemos na conexão entre a jornada arquetípica do Tarô e o poderoso inconsciente coletivo, revelando a sabedoria ancestral que reside em cada carta e seu impacto na nossa compreensão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.
Sincronicidade tem relação direta com o inconsciente coletivo, sendo o domínio das imagens arquetípicas, da mesma forma que o mundo circundante é o domínio de pessoas e coisas.
Murray Stein, no livro: Jung, o mapa da alma, cita: “Tanto o corpo material quanto a psique não precisam ser derivadas um do outro. São antes, duas realidades paralelas que estão sincronicamente relacionadas e coordenadas […] Há uma dimensão na qual a psique e o mundo interagem intimamente e se refletem reciprocamente. Esta é a tese de Jung.”
Essa é a dimensão do Tarô, cujo desenvolvimento se deu como um tipo de efeito da sincronicidade coletiva ao longo do tempo, por meio de variados símbolos, que refletem imagens arquetípicas.
Pode se dizer que o Tarô foi concebido para traduzir o contexto da experiência humana, comum a toda humanidade, com suas dimensões física e numinosa. Os símbolos do Tarô, diferente de sinais, transcendem os limites da compreensão e quando amplificados por meio de analogias, de ideias e paralelos, tendem ao infinito, mas misteriosamente convergem para o significado de um arquétipo e seu fundamento.
Arquétipos são conjuntos de imagens primordiais, com origem por meio da repetição progressiva de uma mesma experiência durante gerações e são armazenadas no inconsciente coletivo. Inconsciente é tudo que está escondido dos mundos interno e externo, aquilo que escapa ao controle da consciência, mas que exerce grande influência sobre ela, sem que se dê conta disso.
O inconsciente coletivo, reúne toda a herança evolutiva da humanidade, que em algum momento nasceu na psique de cada ser humano, trata-se de um nível profundo de unidade da humanidade.
O Tarô surge do inconsciente coletivo, formado por arquétipos da experiência humana universal, nos serve para expandir os processos de autoconhecimento, além de auxiliar na tomada de decisões, escolhas e para compreender melhor nossos relacionamentos.
Portanto, convido você a se aventurar nessa jornada pelo Tarô e pelo inconsciente coletivo. Explore as imagens arquetípicas, deixe-se envolver pelas histórias que se desdobram diante de você e permita que as cartas sejam suas guias. Ao mergulhar nesse universo simbólico, você descobrirá uma profunda conexão com sua própria essência e com a essência da humanidade como um todo.
Entre em contato agora e saiba mais como se aventurar nessa Jornada